De um dia cheio e preenchidíssimo passa-se para um inteiramente vago de planos e de ideias para os planos. Com efeito, estar neste momento sozinha numa casa vazia não representa necessariamente que o dia se fique por perdido. Porque me permite recostar a ler o meu livro ao som da música muito alta sem incomodar alguém, e também pôr as minhas séries de culto em dia nos seus episódios enquanto me manifesto sobre o que se vai passando ao meu cão, que se faz de desentendido.
Tentaria ainda dar um saltinho à piscina, não estivesse esta visivelmente pilhada de gente dos outros prédios pertencentes ao condomínio que, por sua vez, trazem consigo a sua gente que também traz a sua gente. Foi o suficiente para me fazer repensar o assunto e zarpar da varanda pela qual espreitei.
Sem comentários:
Enviar um comentário