Estou sempre em sintonia com as minhas responsabilidades. E por muito que me desgaste a trabalhar e a trabalhar mais como se o mundo fosse acabar dentro em breve, o sucesso nunca poderá estar inteiramente garantido. E não posso pura e simplesmente permitir, nem admitir, que apontem o dedo na minha direcção por falta de empenho.
Este género de trabalhos funcionam ou não consoante a inspiração que nem sempre marca a presença desejada. O nível atractivo do projecto também influencia. O que não implica que me reveze pelo mínimo dentro das minhas capacidades, por isso é que nunca deixo subjectividades interferirem com a minha entrega pelo que estou a fazer.
Há dias em que simplesmente não se conseguem reunir conquistas no final pelas quais nos orgulharmos. Mas, enquanto medito sobre isto, percebo que pelo sim e pelo não, dar o nosso máximo em qualquer circunstância acaba por ser sempre o gesto a eleger. Contanto que prossiga convicta desta mesma reflexão, tudo aquilo por que trabalho será visto como uma espécie de conquista.