Esperando que ainda se recordem da história, aqui está o capítulo seguinte. Para quaisquer dúvidas existenciais, basta consultar o separador 'Histórias'.
Caminhava calmamente completamente mergulhada nos meus pensamentos. De relance, vejo o Pedro sair da loja lá ao fundo.
Acelerei o passo para poder alcançá-lo. Assim que me encontrava perto dele, dei-lhe um toque ao de leve no ombro seguido de um 'olá'.
Pedro - Olá. - retribuiu-me enquanto se virava para mim - Que fazes por aqui?
Ele retornou a andar num passo lento e eu estava agora a acompanhá-lo.
Eu - Vim dar uma volta.
P - Fazes bem.
Eu - Mas ainda bem que te encontro porque precisava de falar contigo.
P - Sobre o quê?
Eu - Bem é assim: os meus tios vão organizar esta espécie de jantar lá em casa com uma data de amigos deles. - comecei
P - Sim...
Eu - A questão é que eu vou lá estar perfeitamente sozinha.
P - E a Catarina? - perguntou
Eu - Pois ela abandonou-me à última da hora. - informei-o com um ar descontente
P - Deixa-me adivinhar...queres que eu vá?
Eu - Era mais ou menos isso, sim.
P - Parece que a situação se inverteu. Quem é que está a fazer propostas agora? - um sorriso instalou-se-lhe no rosto.
Ri-me pela sua associação ao que eu tivera dito anteriormente.
P - Sabes que nem vou tentar fingir que não quero ir. Quando é isso acontece?
Eu - Hoje à noite.
Denotei-lhe uma expressão de surpresa.
Eu - É um pouco em cima da hora. Compreendo se não poderes.
P - Lá estarei.
Quando dei por mim, estava abraçada fortemente a ele. Rapidamente me soltei, embaraçada.
Eu - Obrigada.
(...)
Em casa:
Estávamos sentados no alpendre contrário à casa, refugiados de toda a confusão que acontecia dentro de casa. Cada um na sua espreguiçadeira olhando as estrelas.
Eu - Ainda bem que vieste. Por esta altura já me tinha enfiado no quarto.
P - Aproveito qualquer oportunidade para estar contigo. Não ia recusar esta.
Demorei algum tempo a responder.
Eu - Qualquer outra pessoa já tinha desistido, sabes?
P - Estás a falar de quê?
Eu - De mim. Já tinha desistido de mim. Tu és...diferente de todos os outros rapazes que conheci.
P - Espero que seja uma coisa boa.
Eu - Só não queria que ficasses a pensar que estou a brincar com os teus sentimentos. A aproveitar-me.
Ele levantou-se e mudou de lugar para a minha espreguiçadeira.
P - E não penso Vé. Já me explicaste as tuas razões.
Eu - É que temo sair magoada disto tudo. Sabes, quando tivesse que voltar. - expliquei-me

Ele virou-me para si. - A última coisa que quero é magoar-te - Os seus lábios tocaram os meus prendendo-me num beijo curto mas intenso.
Olhei os olhos dele e soltei um pequeno sorriso ao deparar-me com um azul ainda mais profundo do que o habitual.
Deitados sob o céu estrelado permanecemos calados, apenas com a música ambiente oriunda do interior da casa.
6 comentários:
Gostei muito, fico à espera do próximo ((:
Gostei muito e quero mais!
Beijinhos :D
Ohh que fofo ;PPP
Estou a gostar (:
Estou a adorar a história!
Continua...
Gostei bastante! Vou seguir para continuar a acompanhar a história.
Eu também ando a escrever uma no meu blog, caso estejas interessada em ler :)
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