Nem mesmo quando lá chegámos ele me largou a mão. Começámos a caminhar junto ao mar que espelhava a lua no céu.
Pedro - Está como te lembravas?
Eu - Está linda como sempre. - suspirei - Não sabes à quanto tempo queria aqui voltar. Mas nunca pude, com a escola e tudo.
P - Agora é que vai ser, Vé! Faculdade...
Ri-me.
P - Que foi?
Eu - Nada nada. É que já ninguém me chamava isso à algum tempo.
P - Claro. Essa alcunha era exclusiva para mim.
Eu - Ai é? Então temos que continuar a tradição.
Continuámos a conversar até que lhe surge uma ideia.
P - E que tal se dançássemos?
Torci o nariz. Era péssima a dançar.
Eu - Desde quando é que danças Pedro? - disse trocista
P - Ficas a saber que melhorei muito desde os 14.
Estava a achar adorável a maneira de ele defender as suas capacidades como dançarino e acabei por aceitar. A outra mão dele agarrou-me na cintura e começámos a baloiçar ao som da música calma vinda do bar.
P - Sabes, eu nunca me esqueci de ti...nem quando foste embora.
Eu - Eu também não. Eu guardo sempre os meus amigos no coração.
Sabia que não era o que ele queria dizer.
P - Tens que admitir que não me reconheceste logo.
Eu - Apanhaste-me desprevenida! E tu mudaste imenso...
P - Bem, tu continuas linda.
Parei por momentos.
Eu - O que é que disseste?
P - ...disse que estás linda.
Senti o coração a bater mais forte. De repente, tropeço numa pedra enterrada na areia.
4 comentários:
(estou a gostar tanto da tua historia) =P
de nada princesa, eu também tenho uma se quiseres ler*
ui, quero mais ;)
Está a ficar tão bom :)
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